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A Associação

ASSOCIAÇÃO DE PRODUTORES FLORESTAIS DO CONCELHO DE CORUCHE E LIMÍTROFES (APFC) foi criada em 1992 e tem como principal objectivo a defesa e a promoção dos interesses dos proprietários florestais da região.

A nossa área de influência é o concelho de Coruche e os concelhos limítrofes - Mora, Vendas Novas, Benavente, Salvaterra de Magos, Almeirim, Chamusca e Ponte de Sôr - actualmente contamos com 448 associados representando aproximadamente 215.941ha.

O aparecimento da Associação, em 1992, teve por tarefas principais procurar soluções para o problema da mortalidade do sobreiro, depois da seca de 1991, e para os baixos preços da cortiça. Destas questões resultaram ligações com os principais agentes de investigação florestal, nacionais e internacionais, numa relação estável e de respeito mútuo, vantajosa para as duas partes e que ainda tem muitos frutos para dar. Sabemos hoje muito mais do que sabíamos no início e temos passado esse conhecimento para os produtores.

Através de projectos de áreas agrupadas implementámos no terreno um projecto de rearborização de áreas ardidas, do maior incêndio de que há história nos concelhos de Coruche e Salvaterra de Magos ocorrido em 1991 (10.000ha).

Desde 1994 que organizamos de forma integrada meios privados de defesa da floresta contra incêndios para a totalidade do concelho de Coruche, abrangendo actualmente algumas áreas de concelhos limítrofes, num projecto que permitiu estabelecer uma rede interna de comunicação via rádio, diminuir o número de ocorrências e a área ardida, e melhorar a comunicação com todos os agentes intervenientes na prevenção e combate aos fogos florestais.

Em 1995 impulsionámos a criação do projecto Equipar Indústria, que ao realizar a 1ª transformação de cortiça permitiu aos produtores florestais o acesso ao rendimento industrial das cortiças, e posteriormente aos rendimentos em rolhas, conhecimentos que até então só estavam ao alcance dos industriais. Esta iniciativa permitiu entender o processo de formação do preço da cortiça no mato, o que conjugado com amostras da qualidade da cortiça concede aos produtores florestais um maior poder negocial.

Actualmente enfrentamos o desafio da Certificação Florestal, a demonstração perante a Sociedade que a Gestão Florestal realizada nas propriedades dos nossos associados cumpre estritos requisitos técnicos, sociais e ambientais de acordo com a Norma do Forest Stewardship Council (FSC).

A preocupação com a defesa dos interesses dos Associados, que incluía os dois problemas iniciais mas que não se resumia a eles, alargaram o espaço de actuação da Associação a duas grandes linhas: a representação e a gestão.

Ao nível da representação no ano 2002 e em conjunto com outras 6 associações do sector, dinamizámos a UNAC – União da Floresta Mediterrânica, passando a representação institucional a ser feita em conjunto em vez de isoladamente por cada associação.


Pretendemos proporcionar aos nossos Associados:

  • Um melhor conhecimento dos seus produtos, para uma adequada valorização; 
  • Um melhor conhecimento das suas explorações, com vista a uma gestão mais eficaz; 
  • Um maior número de informações para que seja possível um planeamento adequado  a longo e médio prazo.

Desde 1992,o número de Associados não parou de crescer, bem como da área associada. Ganhámos e o respeito e a consideração de parceiros institucionais e privados, políticos e técnicos. Temos uma estrutura ligeira e polivalente e atingimos uma situação financeira estável que nos permite encarar com optimismo os desafios do futuro.